01/08/2009

Considerações

Há tempos que eu não escrevo nada aqui, mas há algo que eu queria gritar pro mundo. Bom, este é o meu mundo. Então quero usar cada pedacinho deste blog pra dizer:
Não estou mais apaixonada por ele.

E ainda que eu queira dizer que esse meu grito vem acompanhado de um sorriso, não posso. Talvez uma expressão satisfeita. Mas não feliz.
Estar apaixonada é um estilo de vida pra mim. Me completa. Mas me machuca. E por tantas vezes (como boa evangélica que sou) tento assimilar o que diz na bíblia quanto ao amor “o amor não é sofredor”, continuo vivendo amores sofridos. E isto, definitivamente, não é bom.

Por isso digo que se não estou tão feliz por esta afirmação, também não consigo ficar triste. É uma questão de lógica. Menos um amor é igual a menos um sofrimento.
Mas o que dizer da solidão que agora adentra no meu coração e que faz a música não ter sentido. Sim. Me apaixono, também, pra ouvir música. É como se assim, eu sentisse verdadeiramente o que o piano me diz. Ele e eu temos afinidades. Coisas de outra vida.

Concluindo... Sem este amor, a minha vida perdeu um pouco do sentido. Um pedaço do meu coração sente sua falta. E continuo dizendo que dói saber que agora o vazio me acompanha pelas ruas, que os fones de ouvido apenas trarão frases sem vida e que o meu coração não irá palpitar quando eu ouvir a nossa música. Love de Keyshia Cole.

Por outro lado, um novo amor supre um amor perdido. Digo sempre. E cansei de amores platônicos. (In)felizmente, já não tenho mais quinze anos.
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