Abraçou-me carinhosamente e me pôs junto ao seu peito, sem se importar com os outros que estavam ao nosso redor. Deixei-me levar pelo embalo de seus braços e senti seu perfume. Parecia que eu estava em casa. Era tão aconchegante que não tive vontade de sair de lá. Ele talvez tenha entendido que eu não estava realmente bem, apesar de que se ele conseguisse sentir os meus próprios sentimentos saberia que eu estava mais acalentada do que nunca.
Afastou o meu corpo do dele e olhou nos meus olhos. Resisti ao movimento e voltei a encostar nele. Sua voz quente começou a soar dentro de meus devaneios. Ele me perguntava como tinha sido o meu dia no trabalho, se eu havia passado raiva, muita, eu respondi, como foi minha aula.
Eu tinha inveja do nosso futuro...
(Texto iniciado em 26/02/10.. não concluído até hoje)
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