Hoje acordei sem sentir.
Quando dei por mim meus olhos estavam abertos.
Mas não me recordo a visão.
O som do ventilador ainda vibrava em meus ouvidos,
só que essa noite ele não havia sido ligado.
Sentei, e esperei.
Esperei a sensação do desespero. Não veio.
Esperei a sensação do desespero. Não veio.
Nem uma ânsia, nem um medo, nem dor.
Apenas não sentia.
Fiquei de pé. Mas meu cérebro continuava dormitando.
Fiquei de pé. Mas meu cérebro continuava dormitando.
Tentei alcançar o interruptor,
mas tudo estava iluminado.
Já o havia apertado há tantos minutos.
Minhas roupas estavam no cabide a me esperar.
Minhas roupas estavam no cabide a me esperar.
Lembrei que não sentia o toque do meu pijama.
Talvez também estivessem me esperando.
Resolvi sair do quarto. Mas parei e observei.
...
Meu ursinho de dormir fora esquecido na fenda entre
...
Meu ursinho de dormir fora esquecido na fenda entre
a minha cama e a parede.
Parecia gritar por socorro.
Mas eu não sentia. Acho que também não ouvia.
Ou o meu ursinho não sabe falar.
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§
Um comentário:
Ei Paula Danna
Eu não sei se te chamo de Paula ou de Danna!
Parabéns pelo texto!
bjoka!
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